O decreto estadual publicado na noite desta terça-feira (26) que institui a Lei Seca em todo o Estado de Goiás a partir da sua publicação, com proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e coletivos entre às 22 horas e 6 horas poderá não ser cumprido pelos estabelecimentos comerciais.
Isso porque o entendimento dos proprietários é que são os municípios que devem definir se vão acatar ou não a medida, que foi estabelecida para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no Estado. Em Goiânia, o presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares de Goiânia (Sindbares), Newton Pereira, afirma que a recomendação é para que os locais funcionem normalmente.
Em Goiânia, ainda não há uma definição. O jornal O Popular apurou que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) está preocupado com o avanço da pandemia na capital, mas que deverá ouvir a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para saber se é necessário adotar a medida que proíbe a venda de bebidas alcoólicas entre às 22h e 6h.
Em Anápolis, a prefeitura afirmou que vai consultar a área técnica da Saúde municipal.
Em Trindade, o prefeito Marden Júnior vai se reunir nesta quarta-feira (27) com os empresários locais para discutir sobre a adesão à Lei Seca.