No mesmo dia em que anunciou a necessidade da reabertura de 95 leitos de UTI para atender pacientes contaminados com a Covid-19, o prefeito do Rio Marcelo Crivella definiu a data para a volta do público aos estádios de futebol: dia 4 de outubro.
O acordo foi feito após uma reunião entre representantes da prefeitura, da Federação de Futebol do Rio e da Polícia Militar, nesta sexta-feira (18).
De acordo com o Município, por enquanto apenas o Maracanã vai poder receber torcedores. O limite de pessoas está restrito a 30% da capacidade total do estádio.
Marcelo Crivella diz que a intenção é evitar que a população vá as praias durante os finais de semana. O presidente da Federação de Futebol do Estado, Rubens Lopes acredita que a retomada de público nos estádios do Rio servirá de exemplo para o mundo:
Segundo a Prefeitura do Rio, a venda de ingressos nos estádios será on-line, a fim de evitar aglomeração em filas.
A Prefeitura anunciou também o aumento dos valores das multas aos estabelecimentos que não cumprirem com as determinações da cidade.
Os bares e restaurantes podem receber multas de até R$ 26 mil em caso de reincidência, podendo até ter o alvará de funcionamento suspenso.
A CBF ainda precisar dar o aval para o retorno de público ao Maracanã.
Corinthians ameaça não jogar mais o Brasileirão se torcida só for liberada no Rio de Janeiro
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, se manifestou na noite desta sexta-feira (18) sobre a possível volta de público aos jogos do Campeonato Brasileiro realizados no Rio de Janeiro.
De acordo com o post de Andrés no Twitter, o Corinthians vai se recusar a entrar em campo se os outros times da Série A, além dos cariocas, não tiverem as mesmas condições.
– O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo – escreveu o presidente do Corinthians.