R$ 600 milhões foi o valor que a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol na TV aberta, disponibilizou para os clubes em 2019. Mais importante que o valor – que pode mudar durante a vigência do novo contrato, que vai até 2023 – são os critérios para divisão desse montante.
Apenas os 40% igualitários estão definidos. A divisão das outras faixas de premiação só serão conhecidas após o final do campeonato, com colocações finais definidas e número consolidado de jogos transmitidos pela TV aberta no período.
40% igualitários
R$ 240 milhões divididos entre os 20 clubes participantes, ou seja, R$ 12 milhões para cada um.
30% por transmissões de jogos na TV aberta
R$ 180 milhões divididos proporcionalmente ao número de partidas de cada time exibidas na TV aberta. Como estão previstas 90 partidas com transmissão da Rede Globo – e cada uma, claro, envolve duas equipes – toda vez que um time tem seu jogo passando na TV aberta, recebe R$ 1 milhão.
30% por desempenho
Outros R$ 180 milhões distribuídos de acordo com a colocação de cada clube ao final do campeonato. As equipes rebaixadas para a série B (17º a 20º lugar) não entram nessa divisão. O campeão deve receber algo próximo de R$ 18 milhões. O 16º, além de se salvar do rebaixamento, recebe cerca de R$ 6 milhões da TV aberta.
Times rebaixados ficarão fora da maior parte do bolo
Apenas os 40% igualitários estão definidos. A divisão das outras faixas de premiação só serão conhecidas após o final do campeonato, com colocações finais definidas e número consolidado de jogos transmitidos pela TV aberta no período.
Por exemplo: caso um clube seja campeão (R$ 18 milhões, aproximadamente) com 10 jogos exibidos na TV aberta (R$ 1 milhão por partida), ele soma esses R$ 28 milhões aos R$ 12 milhões que recebeu de cota igualitária, totalizando R$ 40 milhões recebidos da TV aberta.
Na outra ponta, o 16º colocado (R$ 6 milhões) com, por exemplo, 4 jogos transmitidos (R$ 4 milhões), terá recebido R$ 22 milhões.