CNN Brasil já conta com perfis nas principais redes sociais

Emissora hard news a ser distribuída em pacotes de televisão por assinatura do país a partir do segundo semestre de 2019. Essa foi a informação inicial referente à implementação da CNN Brasil. Nesta segunda-feira, 3, os responsáveis pelo futuro veículo de comunicação reforçam que o projeto vai além de ocupar espaço no line up das programadoras. Ter relevância multiplataforma é o objetivo central da marca, que acaba de criar contas em quatro redes sociais. São perfis no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.

As contas nas quatro plataformas foram pensadas para manter seguir um padrão. No Twitter, o perfil oficial é @CNNBrasil. Nomenclatura que se repete no Instagram. Pelo Facebook, o nome utilizado segue o formato, mas em termos de URL, a nomenclatura aparece com caracteres apenas em minúsculo, @cnnbrasil. A mesma situação ocorre no LinkedIn. No ambiente voltado a questões corporativas, a futura emissora de TV também figura — em termos de links — como @cnnbrasil.

“Nosso modelo de produção já nasce com a cultura de multiplataforma. Uma equipe única, integrada e orientada a tratar a TV por assinatura e as mídias digitais com o mesmo nível de importância e com a mesma dedicação”, comenta o fundador e sócio-diretor geral da CNN Brasil, Douglas Tavolaro. “Teremos a qualidade e a credibilidade de nossos produtos em formatos que respeitarão a linguagem de cada plataforma”, complementa o executivo, que é jornalista por formação e está à frente da empreitada ao lado do empresário Rubens Menin.

Os perfis da CNN Brasil nas redes sociais já estreiam com certificados de autenticação. Assim, evita-se a dúvida por parte de internautas enquanto a validade do conteúdo divulgado e, consequentemente, inibe a proliferação de contas falsas. Segundo os responsáveis pela iniciativa, os endereços da marca nas mídias virtuais contarão com produção de conteúdo exclusivo e customizado para cada plataforma. Num primeiro momento, as postagens serão referentes ao processo de implementação da empresa de comunicação no país.

A presença da CNN Brasil nas plataformas digitais não ficará restrita aos perfis no Instagram, Twitter, LinkedIn e Facebook. Os responsáveis pelo projeto estão trabalhando no desenvolvimento de canal no YouTube. Pelo ambiente de vídeos mantido pelo Google, a marca contará com materiais inéditos — além dos conteúdos a serem replicados (e adaptados) da televisão. O canal no YouTube deverá ser lançado ao decorrer dos próximos meses para ressaltar o olhar multiplataforma do projeto que rege as estratégias por trás da CNN Brasil.

Confira, abaixo, quem são os líderes na estrutura da futura emissora de notícias.

Vice-presidentes

  • Jornalismo | Leandro Cipolini. Deixou o cargo de diretor de jornalismo do grupo Record (TV e R7) para se acertar com a CNN. Foi repórter e editor de política do – hoje finado – Jornal da Tarde e do Estadão. Na Record TV, esteve à frente do núcleo investigativo, liderou reportagens como a série que culminou com a renúncia da antiga presidência da CBF e a que abordou o esquema de corrupção no governo estadual do Rio de Janeiro. Teve o trabalho reconhecido, conquistando, entre outros, o primeiro Esso da história da Record TV, em 2005.
  • Programação | Virgilio Abranches. Assim como Cipolini, foi contratado pela CNN Brasil enquanto era funcionário da Record TV. Ele era diretor de programa da emissora de Edir Macedo desde 2014. Nos 15 anos em que ficou na emissora, foi produtor, editor, editor-executivo, editor-chefe, chefe de produção e chefe de redação. Foi, ainda, diretor de jornalismo nas praças Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Fora da Record TV, passou por Folha de S. Paulo e EPTV, afiliada da Rede Globo no interior paulista.
  • Conteúdo | Américo Martins. Contratado junto à BBC, onde, como diretor para Europa e Américas, tinha o desafio de gerenciar uma equipe composta por aproximadamente 500jornalistas. Oriundo da mídia impressa, atuou nos jornais Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil. Mudou-se para Londres, onde começou a parceria com a British Broadcasting Corporation. Trabalhou no grupo britânico de 1998 a 2010. Retornou ao Brasil para ser o superintendente de jornalismo da Rede TV, permanecendo nessa condição até julho de 2014. Em fevereiro de 2015, assumiu como diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação, mas ficou apenas alguns meses no cargo. De volta à Europa, assumiu novo desafio na BBC.
  • Comercial | Marcus Vinicius Chisco. Com mais de 27 anos de experiência profissional, conta com dois MBAs no currículo. Iniciou sua trajetória profissional em 1991, na área de marketing da MTV Brasil e, entre 1995 e 1996, atuou na departamento de vendas e marketing da Globosat. Na sequência, ingressou na Record TV como analista de marketing da superintendência comercial, em São Paulo e, após dois anos, passou a ser diretor de operações na sede da emissora na Flórida. De volta ao Brasil, assumiu a direção geral da Rede Mulher de Televisão em 1999. Em julho de 2000, retornou à Record como diretor artístico e de programação. Por fim, em novembro de 2002 migrou para a diretoria comercial, onde permaneceu por 17 anos.

Diretores de Jornalismo

  • Jornalismo | Ellen Nogueira. Foi tirada da TV Globo, emissora na qual estava desde 2009 e vinha trabalhando nas pautas para o ‘Jornal Nacional’. No canal da família Marinho, foi coordenadora de produção de rede e chefe de produção do ‘Fantástico’. Apesar do trabalho na televisão, investiu em sua formação acadêmica. Graduada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, tem mestrado em comunicação pela mesma instituição de ensino. É MBA em economia pela FIA e realizou o curso de liderança & gestão de pessoas pelo Insper.
  •  Jornalismo | Henri Karam. Mais um exemplo de profissional que o comando da CNN Brasil foi buscar no mercado e, consequentemente, desfalcou um concorrente. Há anos, ele estava no Grupo Bandeirantes de Comunicação, onde passou por diversos cargos e teve a oportunidade cobrir os Jogos Olímpicos de 2008 e a Copa do Mundo de 2010. No conglomerado de mídia do Morumbi, foi repórter, editor e editor-chefe. Foi para a empresa de Douglas Tavolaro quando era o chefe de redação do BandNews TV. Passou, anteriormente, pela TV Globo. No âmbito acadêmico, graduou-se e realizou pós-graduação (telejornalismo, comunicação e estudos da mídia) pela USP. Tem, ainda, especialização em direção editorial pela ESPM.

Mais diretores

  • Inteligência de Mercado | Maura Martinez. Contratada na mesma tacada que tirou Ellen Nogueira da TV Globo. Antes de se acertar com a nova emissora, atuou nos departamentos de controladoria e finanças da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Com mais de 15 anos de carreira, vinha desempenhando a função de diretora de operação e finanças da Predicta, agência de mídia digital baseada na capital paulista.
  • Relações Públicas e Projetos Especiais | Flávia Bonfá.  Experiente em atividades relacionadas à comunicação corporativa. Para ingressar na CNN Brasil, deixou o time da FSB Comunicação, onde cuidada dos principais projetos dos mais de 250 clientes da agência. Tem passagem pela equipe de assessoria da Rede Globo. Também trabalhou em outras grandes empresas, casos de Natura e das agências FleishmanHillard, Edelman e Ketchum.
  • Digital | Marcio Pinheiro. Começou na mídia impressa, mas desenvolveu-se em aspectos voltados ao universo digital. Com mais de 15 anos de carreira, trabalhou na Folha de S. Paulo e no Grupo Abril. Suas primeiras experiências no online foram no UOL e no portal iG. Estava no Grupo TV1 havia oito anos. Por lá, desenvolveu estratégias multiplataforma para setores importantes do poder público e do mercado privado. É graduado em jornalismo, especializado em marketing político digital e cursa MBA de Big Data na ESPM.
  • Programação | Douglas Fagotti. Mais um gestor da CNN Brasil que tem no currículo passagens por outros veículos da TV do país. Em quase 20 anos de carreira, foi funcionário de Band, Record TV e SBT. Ao longo do tempo, especializou-se em estratégias de audiências de programação. Formado em publicidade e com pós-graduação em gestão em marketing, pela ESPM.

Fonte: Portal Comunique-se

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