Rádio Tupi volta com sua programação no sábado

Pelo placar de 55 x 32 os funcionários da Super Rádio Tupi decidiram manter a greve por tempo indeterminado. O que se viu ontem foi um grande racha entre os funcionários da empresa. Os discursos de ambos os lados eram parecidos. Funcionários mais antigos se sentindo desrespeitados pela direção, outros apelando para o lado sentimental da “Família Tupi”.

Foi oferecida pelos Diários Associados a proposta do pagamento de 1 salário a ser pago na sexta-feira (03/02) e o salário de dezembro dividido em duas parcelas: metade dia 25 de fevereiro e a outra metade em 05 de março. Na fala de alguns funcionários se observou a revolta diante da análise lógica- fevereiro e março estariam no mesmo esquema de atraso.

No decorrer da noite de quarte e durante toda a quinta-feira os funcionários derrotados na votação durante a assembleia se articularam para convencer que não aceitarem a proposta da direção significa fechar a Super Rádio Tupi. Muitos dos que votaram a favor da manutenção da greve mudaram de opinião nesta quinta-feira: diante do pagamento na sexta-feira aceitam a entrar no AR já no sábado.

A expectativa é que haja o”Show do Clóvis Monteiro”  já no próximo sábado. A jornada esportiva da Tupi está praticamente garantida, já que apenas 4 nomes do esporte se mostram irredutíveis até o momento, insistindo em honrar o voto dado na assembleia em favor da manutenção da greve.

Há os dramas pessoais de cada um, há pessoas magoadas com as atitudes de indiferença dos condôminos dos Diários Associados, há muita desconfiança na empresa devido a tudo o que aconteceu nos bastidores no decorrer do mês de janeiro. E o que ficou mais evidente: a decepção de um funcionário com o outro. A acusação mais comum que se ouviu: “essa pessoa só está pensando nela!”.

O que levou a maioria dos 55 que decidiram manter a greve: a recusa de estabilidade por um período para se evitar demissões em massa e o acordo salarial considerado ridículo pela maioria. Comunicadores como Clóvis Monteiro, Mário Belisário, Gilson Ricardo, Wagner Menezes e José Carlos Araújo foram vaiados por terem votado pela suspensão da greve, porém estavam exercendo um direito de escolha.

Os contratos de muitos dos comunicadores foram cancelados em janeiro diante do caos financeiro que tomou conta da Super Rádio Tupi. Alguns funcionários revelaram ao site Rádio de Verdade que ficaram tentados em procurar a direção da emissora para aceitarem o acordo proposto para começarem a trabalhar já no sábado .

O condômino Josemar Gimenez deve ser eleito como o próximo presidente dos Diários Associados em assembleia futura. A maioria do novo condomínio admite que é contra a venda da Super Rádio Tupi para o empresário Paulo Masci de Abreu: na reunião que foi realizada ontem entre Diários Associados, sindicatos e comussão de funcionários, mais uma vez foi reforçado que A SUPER RÁDIO TUPI NÃO FOI VENDIDA.

A situação é crítica em todos os sentidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rádio de Verdade

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