Sadia é proibida de exibir personagem utilizando uniforme da seleção brasileira

O uniforme usado pelo franguinho Lek Trek, tradicional mascote da marca Sadia, em comerciais e ações promocionais da marca virou uma questão judicial envolvendo a BRF e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O jornal O Globo informou nesta quarta-feira, 20, que a 9ª Câmara Cível do Tribunal Judicial do Rio de Janeiro emitiu um parecer proibindo a Sadia de exibir o personagem utilizando o uniforme da seleção brasileira. O alvo principal é uma campanha, assinada pela F/Nazca, que divulgava a promoção “Meu Mascote da Sorte”, na qual a marca divulga a promoção que distribui miniaturas do Lek Trek usando roupas roupa verde e amarela e praticando esportes olímpicos. As demais peças de comunicação da Sadia também exibem o Lek Trek com um uniforme que remete ao utilizado pela Seleção.

Para a CBF, a BRF teria infringido regras de marketing ao utilizar o uniforme, uma vez que a marca rompeu o patrocínio que mantinha com a entidade de futebol em janeiro deste ano. Desta forma, a Sadia não teria mais direito de fazer uso de qualquer imagem referente à Seleção brasileira. A Justiça acatou o argumento e, por enquanto, a marca não pode mais exibir o Lek Trek vestido com o uniforme.

Procurada pela reportagem, a BRF emitiu um comunicado no qual argumenta que, por ser apoiadora oficial da Rio 2016, tem direito contratual de utilizar os uniformes das equipes brasileiras. A marca promete brigar, na Justiça, para continuar utilizando as cores verde e amarelo em sua campanha. Já a F/Nazca informou que o comercial em que o personagem aparecia não está mais no ar.

Veja a íntegra do comunicado da Sadia:

“A Sadia, como apoiadora oficial dos jogos Rio 2016, tem o direito contratual de usar os uniformes das equipes brasileiras que disputarão as olimpíadas, conforme acordo firmado com Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Por essa razão, a Sadia lamenta a postura da CBF e esclarece que as cores que estampam o uniforme usado pela mascote da marca – em ação promocional criada exclusivamente para o período que antecede as Olimpíadas Rio 2016 – representam o Brasil e, portanto, não são exclusivas da entidade.

Assim, não vemos nenhum fundamento legal a embasar a ação judicial por ela promovida. O trabalho desenvolvido pela Sadia é sério e coerente, de forma que iremos lutar pelo o que é correto, confiando na Justiça.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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