GP Brasil corre risco de ficar fora do calendário da Fórmula 1 em 2017

O GP Brasil corre risco de ficar fora do calendário da Fórmula 1 em 2017, ainda que o contrato entre a prefeitura de São Paulo (proprietária do autódromo de Interlagos), a FIA e a FOM (Formula One Management) vá até 2020. O que ameaça a prova não é tanto as condições do circuito, mas a briga que se estabeleceu entre a FOM, presidida por Bernie Ecclestone, e a Rede Globo, que detém os direitos de transmissão da Fórmula 1 no Brasil.

Desde o ano passado, Ecclestone está insatisfeito com a forma como a TV tem agido com a Fórmula 1 – deixando de transmitir os treinos classificatórios no sábado e até corridas no domingo, em canal aberto. No GP Brasil de 2016, o presidente da FOM e a direção da Globo tiveram uma reunião quente, em que o dirigente cobrou um melhor tratamento para a F1 na grade da emissora. A alegação é que, sem pilotos brasileiros que disputem corridas em condições de vencer, o esporte perdeu atratividade e não gera mais audiência no país.

Domingo, no GP do Canadá, perguntado se o GP do Brasil estava ameaçado, Ecclestone afirmou que sim. Além da importância que a F1 perdeu no país, a crise econômica é outro fator. Ecclestone não acredita que a prefeitura de São Paulo possa cumprir exigências do contrato que ficaram pendentes, como o recapeamento completo da pista. Apesar de o acordo ir até 2020, cláusulas permitem que a FOM rompa o contrato. “Este ano pode ser a última corrida lá”, disse Ecclestone, no Canadá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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