O rádio segue como segundo meio de comunicação mais utilizado no país

O rádio segue como segundo meio de comunicação mais utilizado no país, atrás apenas da TV, e os investimentos em publicidade no segmento avançam nos próximos quatro anos. Em 2020, os gastos de anunciantes devem chegar a US$ 454 milhões, com crescimento médio de 3,3 % ao ano. Os dados são da 17º edição da pesquisa Global Entertainment and Media Outlook 2016-2020, divulgada pela consultoria PwC.

O estudo considerou apenas o valor empregado em plataformas tradicionais, excluindo iniciativas digitais. Os serviço de streaming de música representam uma ameaça competitiva para o setor, que para acompanhar as tendências do consumidor deve começar a trabalhar com mídias sociais e outros ativos na web.

Embora o número de estações de rádios em operação tenha sofrido redução nos últimos anos, a quantidade de pessoas que afirmou ouvir os veículos diariamente saltou de 21% em 2014 para 30% em 2015.

De acordo com o levantamento, um dos fatores relevantes para a manutenção do funcionamento de emissoras no país é a transição de AM para FM. A migração já é obrigatória para estações locais de baixo consumo de energia (1KW), mas ocorrerá com mais facilidade em áreas com espectro FM vago, segundo os preço das licenças de novas FM.

 

 

 

 

Comentarios Recentes

  1. Como radialista eu poderia estar comemorando este segundo lugar do rádio nos investimentos publicitários. Mas não me iludo. O que acontece é a grande quantidade de emissoras espalhadas pelo País que, somadas, apresentam um bolo publicitário considerável, porém o meio capenga. Veja o exemplo do rádio esportivo de São Paulo: tradicionalmente forte, os grandes grupos unem suas emissoras para baixar custos, pois não há faturamento condizente para manter suas equipes. Está pior que anos anteriores. A Rádio Globo e CBN estão juntas transmitindo a mesma partida de futebol. Acontece também com emissoras do grupo Bandeirantes. Enfim, o rádio não tem o que comemorar.

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