Esporte Interativo quer transmitir o Brasileiro da Série B

O atual contrato de transmissão na tevê da Série B, firmado com a Rede Globo, vai até 2017, mas um futuro acordo já vem sendo costurado entre os clubes e emissoras interessadas. Com previsão de quatro temporadas, de 2018 a 2021, a proposta seria para no mínimo dobrar a cota atual, de R$ 3 milhões, fora a verba para bancar hospedagens, passagens aéreas, arbitragem e antidoping, já presente. Além disso, há outro ponto importantíssimo na mesa de negociações, que tem Náutico, Paysandu, América-MG e Atlético-GO numa comissão à frente. Seria uma espécie de “cota especial” para clubes oriundos da Série A à parte daqueles 18 clubes que já têm contratos individuais com a Globo, com repasses anuais entre R$ 27 a R$ 110 milhões.

Os demais times voltam à Segundona na estaca zero nas finanças. A proposta, já apresentada aos executivos, é garantir um aporte mínimo no primeiro ano do retorno à Série B, num valor acima da cota regular. Simulando a situação a partir dos dados mínimos apurados, em 2018 um clube ganharia pelo menos R$ 6 milhões. Porém, se entre os quatro que descenderem estiver algum time que não tenha feito parte do Clube dos 13, a cota poderia ser até 50% maior (R$ 9 mi). Ao menos esta é a principal cobrança dos clubes, após a análise de consultorias e conversas junto à CBF. Para bancar isso, claro, é preciso estimular a concorrência. Ainda que a Rede Globo tenha preferência em caso de igualdade nas propostas, o Esporte Interativo, já detentor dos direitos das Séries C e D, do Nordestão e da Copa Verde, também demonstrou interesse.

Não por acaso se explica a presença do mandatário timbu, Glauber Vasconcelos em Natal. Veio para se reunir com representantes do canal. Ele trata a “cota especial” como algo definitivo no acordo. “A queda vem acompanhada de muitas contas para pagar, numa mudança grande de patamar. Os outros (ex-Clube dos 13) ganham integral quando são rebaixados”, comentou. Ainda segundo o dirigente, a assinatura deve ocorrer ainda este ano. O objetivo é receber logo as “luvas” do novo contrato. Questionado sobre a possibilidade de eventualmente Náutico e/ou Santa Cruz serem chamados pela Globo para algum acordo individual, mais vantajoso, como o do Sport. Resposta categórica: “Nenhuma chance, não há interesse”. Portanto, vale tentar ao menos a garantia em caso de insucesso no Brasileirão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Diário de Pernambuco

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