CBF quer fazer Campeonato Brasileiro no ‘padrão Champions League’

A CBF reuniu representantes dos 20 clubes da Série A para tratar da operação dos jogos do Campeonato Brasileiro. Com palestras do departamento de Marketing, de Registro e de Competições da entidade, o objetivo era discutir formas de melhor organizar as partidas no sentido de valorizar a competição. A ideia é copiar alguns padrões da Champions League.

No meio do ano passado, o assunto já vinha sendo tratado, mas apenas como sugestão. A partir de agora, as mudanças serão mais cobradas dos times e das federações.

“Fomos chamados para essa reunião e foi muito bacana. A gente viu que há uma disposição incrível de organizar melhor o campeonato, no sentido de colocar mais valor no Brasileiro. Se a gente conseguir ter esse alinhamento, com certeza melhorará”, afirmou Marcone Barbosa, diretor de Marketing do Cruzeiro.

“Eles querem colocar o que tem de melhor no padrão da Champions League para o Brasileiro. Ter um campo mais limpo, para dar um espetáculo melhor para a televisão. Eram coisas que vinham sendo discutidas e agora serão mais cobradas”, completou.

Uma das mudanças, por exemplo, tem a ver com o credenciamento da imprensa. As federações continuarão sendo responsáveis por esse trabalho, mas a CBF também terá esse controle neste ano. A expectativa é de que o número de jornalistas no gramado diminua consideravelmente.

As entrevistas ao final das partidas também foram tema de debate. A sugestão é de que apenas um jogador fale na saída de campo, com prioridade para a detentora dos direitos de transmissão, e depois o restante do elenco vá para a zona mista fazer atendimentos.

“A sugestão é para que apenas um fale no campo e com a detentora dos direitos, pelo menos que ela seja a prioridade. E depois, todos vão para a zona mista. Essa é uma sugestão, para evitar que fique um monte de gente ali. A ideia é deixar mais livre o caminho de entrada e saída dos vestiários”, explicou o representante mineiro.

“O interessante é que foi um encontro pra discussão. A CBF quis ouvir todos os clubes, saber as dificuldades que enfrentamos na operação e essa é uma atitude muito legal. Uma relação de troca, que todo mundo percebe que está sendo ouvido”, finalizou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:http://espn.uol.com.br

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