Coordenador de seleções da CBF quer contar com Muricy e técnico holandês como consultores

Responsável por comandar a seleção brasileira ao lado de Dunga, Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, disse que irá pedir ajuda para fazer seu trabalho. Entre os nomes citados pelo ex-goleiro no programa “Bem, Amigos”, do SporTV, apareceu o de Muricy Ramalho, Marcelo Oliveira e do holandês Guus Hiddink.

“O momento é de reorganizar, voltar às origens, de buscar informação, não copiar ninguém, mas aprender o que está sendo feito no exterior, não é só na Alemanha, e entender que isso pode ser transportado para o nosso futebol, com a diferença da nossa cultura, do nosso estilo. Mas temos de ter humildade de saber que precisamos buscar conhecimento. O momento é delicado e por isso precisa muita gente pensar. Fiz uma pergunta ao Belletti de quem seria uma referência mundial e ele me citou um treinador que sem dúvida nós vamos visitar para conversar, quero ouvir para depois tentar entender, que é o Guus Hiddink, que foi treinador dele. É um treinador muito duro, muito chato, exige muito”, disse Gilmar.

Durante a entrevista, a todos instante o ex-empresário ressaltava a importância de ter ajuda para fazer seu trabalho. Gilmar revelou até uma conversa com Muricy Ramalho logo que assumiu o cargo.

“O Muricy tem muito a colaborar, falei para ele. Ele me conhece e falou que eu iria enfrentar dificuldade. Eu respondi que sei que é difícil, mas eu disse que ele é meu amigo, tem de me ajudar. Preciso que faça os treinadores entenderem que nós precisamos trabalhar em conjunto e nos vamos organizar. Precisamos conversar, estamos no mesmo país, seleção é uma só”, afirmou pouco antes de falar o perfil de quem precisa de ajuda.

“Preciso de DNA de vencedor, que saiba ganhar e superar dificuldade. Estamos em uma grande dificuldade, precisamos sair, e precisamos trabalhar muito, ouvir, pegar opinião. A seleção é deles também, do Muricy, Tite, Marcelo (Oliveira)”, completou.

Apesar de reconhecer a necessidade de consultar os técnicos brasileiros, Gilmar reconheceu que os treinadores do país precisam de atualização.

“Acho que pode se atualizar mais, dever de aproveitar as lacunas ao sair do clube, vou. A CBF também tem de ajudar, proporcionar cursos”, finalizou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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