O repórter Rubens Salomão, da Rádio 730, foi agredido por policiais civis em greve, no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, espaço invadido por membros da categoria nesta segunda-feira (18). O jornalista relatou durante o Programa Clube da Felicidade, da Rádio 730, que foi até a Assembleia para falar com deputados sobre a invasão do plenário, mas como não encontrou nenhum na casa, começou a tirar fotos dos manifestantes ocupando o local para o site da emissora.
Rubens contou o que aconteceu. “Ao me identificar como repórter da 730 pelo menos dois policiais começaram a me agredir verbalmente, dizendo que não era a favor, que estaria atrapalhando o movimento deles, e que por isso eu não era bem vindo.” Em seguida o repórter relatou a agressão física. “Tentaram me puxar pra tirar do plenário, quando eu tirei o celular para tentar fazer um vídeo do que estava acontecendo, da agressão que eu estava sofrendo. Um policial mais audacioso tomou o celular da minha mão, e começamos uma discussão.
Eu dizia apenas que meu nome era Rubens Salomão, e que não sou um detentor do posicionamento da rádio, e que apenas fazia a cobertura dos fatos. Eles ignoravam o que eu falava. Neste momento, um homem que estava na mesa diretora me deu um tapa na cabeça, e logo depois deste tapa, pelos menos 20 escrivães e agentes me retiraram do plenário,” detalhou. Rubens Salomão lamentou não poder fazer a cobertura jornalística por conta da ação dos policiais civis.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Silveira Alves, afirmou que não aprova a agressão, mas que não pode controlar as emoções dos filiados perante a insatisfação da categoria com o posicionamento da imprensa sobre a greve.
Ouça o relato do repórter na Rádio 730:
Veja o momento em que o repórter foi retirado do plenário:
http://youtu.be/eHaP1nyd_So
Comentarios Recentes
O presidente do Sinpol está errado e mais ainda os agressores..Que vocês possam levar este fato a publico para o Brasil todo saber como são as coisas aqui em Goiânia, onde os profissionais da imprensa são tratados desta forma quando estão apenas querendo realizar seus trabalhos.. Isso é vergonhoso…
Minha solidariedade ao companheiro de profissão!!
A pessoa pode ser juiz, delegado, policial, o que for – Agressão nunca será o melhor negócio nem o melhor exemplo, pois ali não tem bandido e sim, apenas pais de família; sejam eles grevistas, sejam os profissionais da imprensa que estão ali realizando seus trabalhos..
É o que sempre digo a minha esposa, amigos e pessoas que conheço…Nesse Brasil, nada funciona, principalmente essa Polícia Civil Goiana,que além de não prestar para NADA, ainda exige aumento salarial. Polícia Vagabunda, sem vergonha, preguiçosa e corrupta.
FAZ O SEGUINTE SEU PAULO VITOR SANTANA, VAI LA NA ASSEMBLEIA E DISFERE ESSES CHINGAMENTOS PESSOALMENTE, PELA NET E TUDO FACIL NE ISSO SIM E COVARDIA ESCONDER ATRAS DE UMA TELA DE COMPUTADOR E CHINGAR E FAZER ISSO OU AQUILO NE, E MAIS COM UMA EMISSORA CUJO SEU DONO E QUEM E, SO MERECE ISSO MESMO
Fui ouvinte assíduo dessa emissora, principalmente nas jornadas esportivas. Depois do caso Valério Luiz, deixei de sintonizar seu dial.
Também achei muito estranho a posição da rádio quando esse caso estava em evidência, sem falar que no aspecto político também, não me está me mostrando muita imparcialidade..