Reabertura da Fonte Nova terá overdose de cervejas no estádio

 A partida de estreia da Itaipava Arena Fonte Nova criou uma inusitada situação de overdose de exposição de diferentes marcas de cerveja no gramado do estádio baiano. Detentora do naming right da arena, a Itaipava, do Grupo Petrópolis, dominou o espaço em torno do estádio. Mas, no campo de jogo para a partida entre Bahia e Vitória, as concorrentes Nova Schin e Brahma também tiveram seu espaço.

A tripla exposição das diferentes marcas deve-se ao cumprimento de diferentes acordos de patrocínio. O consórcio OAS-Odebrecht, gestor do estádio, tem o acordo com a Itaipava. A Federação Baiana de Futebol, que organiza o Baianão Chevrolet, campeonato pelo qual foi válida a partida, tem a Nova Schin como patrocinadora. Já Bahia e Vitória, como parte do acordo para fazerem o jogo na Fonte Nova, tiveram direito a duas placas de publicidade nos cantos do gramado. Lá, colocaram a marca da Brahma, patrocinadora de ambos.

A disputa entre as marcas dentro de campo reflete a situação que levou a Itaipava a adquirir a cota de patrocínio ( naming right) da Fonte Nova. O mercado na Bahia é dominado por Ambev e Schin. Com apenas 0,5% de participação em Salvador, o Grupo Petrópolis, detentor da marca Itaipava, pretende chegar a 15% no prazo de dez anos, que é quanto dura o acordo inicial de batismo do estádio.

“O patrocínio é uma forma de se posicionar não só no futebol, mas também com um público que gosta de shows e entretenimento que está dentro da marca Itaipava, mas obviamente a grande propriedade é dentro do futebol. Hoje o futebol no Brasil está muito blindado pelos concorrentes, então essa é uma forma importante, com um investimento relativamente pesado, de você estar presente dentro do futebol”, afirmou Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.

Segundo a Máquina do Esporte apurou, a Schin foi a primeira marca do segmento a negociar com a Arena Fonte Nova para ter o naming right do estádio. Depois que a conversa não evoluiu, a Itaipava foi procurada e, em menos de três meses, fechou o negócio de R$ 100 milhões por dez anos.

“A possibilidade surgiu há cerca de seis meses, quando fomos procurados pelo consórcio. Eles sabiam da montagem de nossa fábrica em Alagoinhas e nos procuraram para conversar. Sabiam que seria uma grande propriedade e depois de diversas conversas, avaliações e reuniões, nós entendemos que seria interessante o investimento”, disse Costa.

 

*Os repórteres viajam para Salvador a convite do Grupo Petrópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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