Jogador do Goiás é preso por desacato após acidente

Depois de uma tarde movimentada dentro de campo no clássico contra o Atlético, o atacante Neto Baiano, do Goiás, teve uma noite ainda mais tumultuada. O jogador se envolveu em um acidente na madrugada deste domingo e acabou preso por desacato a um policial que fez a ocorrência, sendo encaminhado à 8ª Delegacia de Polícia de Goiânia.

Neto Baiano sofreu um acidente com seu Jipe, onde subiu em uma ilha, na esquina da Avenida 146 com a Avenida 136, no Setor Marista, na região que comporta os principais bares da cidade, por volta da 1h50 da manhã. O atacante chegou ir as vias de fato com um policial e, logo depois em depoimento, declarou que teria sido agredido primeiro com um soco na boca.

O jogador se recusou a fazer o exame do bafômetro. Logo depois, em exames no IML, foi constado alto nível de embriaguez. Neto Baiano foi algemado, colocado no “camburão” e levado para o 8º DP, onde o auto de prisão em flagrante foi feito pelo delegado Rosival Reis de Oliveira, que destacou que o atleta estava na companhia de mais três pessoas.

“Ele estava na companhia de sua esposa e outros familiares dele, um cunhado e a irmã, e nas suas próprias declarações, constada nos autos, após o acidente que ele bateu o carro no canteiro, ele foi algemado pela equipe da PM que o conduziu até a Delegacia de Polícia. É uma conduta normal de policiais militares quando encontram alguém em situação de flagrância. O Neto Baiano falou para nós que ficou indignado e revoltado com o fato de ter sido algemado”

Neto Baiano deu depoimento e foi liberado após pagamento de fiança, por volta das 7h da manhã deste domingo, e agora vai responder o processo em liberdade. A diretoria do Goiás vai se reunir na manhã deste domingo para discutir o fato e uma entrevista coletiva do presidente João Bosco Luz deve ser realizada ainda no fim da manhã de hoje.

Além dessa situação envolvendo o atacante na madrugada de domingo, a diretoria também vai se pronunciar quanto ao episódio da discussão entre o técnico Enderson Moreira e o repórter Fernando Lima, da Rádio Difusora, no início da entrevista coletiva após o clássico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Comentarios Recentes

  1. Neto Baiano poderia até estar errado, poderia até estar embriagado, mas acredito nele se disse que foi agredido primeiro, pois a policia, geralmente é agressiva e agride mesmo e sem motivos. De qualquer forma, juízo para Neto Baiano e para grande parte da policia que poderia conversar educadamente primeiro antes de de agredir um cidadão do bem.

    1. Incrivel… para babar ovo do Goias E.C, a imprensa chega a loucura de dizer que a PMGO que está errada? Por que nao chamam o ministerio publico e denunciam este ‘grave erro’ da policia militar?

  2. Caros amigos, José Taveira e Carlos Cesar, se são policiais, me desculpem pela minha opinião! Em 2002 eu estava num bar perto de minha casa com meus tios, tinha acabado de chegar de Itumbiara, num jogo do campeonato Goiano. Neste bar, chegaram dezenas de policiais que estavam fazendo abordagem nas pessoas. Fui abordado e respondi apenas o que o policial me perguntou, era um capitão com o nome de Ribeiro. Sem me dar chance de defesa, sem procurar se eu trabalhava ou não, sem pedir documentação, pois eu tinha tudo, até a credencial de radialista, ele me levou para o banheiro e me encheu de porrada, muitos murros na barriga. Quando olhei para o nome dele, pois era a única coisa que eu podia fazer naquele momento, ele me deu um soco na cara que quase perdi a visão. Tudo isso em vão, sem eu fazer absolutamente nada. O tal capitão Ribeiro me colocou na camburão pra me levar preso. Minha sorte é que pelos vãos da viatura, vi um policial que me conhecia, que era do meu setor. Falei com ele, expliquei o ocorrido e ele foi de encontro falar com o capitão agressor. O capitão envergonhado, não teve coragem nem de ir me soltar, e autorizou que este policial conhecido me soltasse. Ali em agonia e muito machucado, fui ao hospital de Aparecida fazer exames, como estava muito grave a situação de um de meus olhos, fui orientado a ir ao hospital de urgência de Goiânia ( HUGO ). fui consultado, e no dia seguinte fui até a corregedoria. Fiz a denuncia, mas somente quase 3 anos depois é que fui comunicado que eu teria a oportunidade de falar perante juiz. Nestes 3 anos, muitos recados foram enviados, policiais da própria corregedoria me sugerindo que seria melhor que eu não levasse adiante, outros me amedrontavam, dizendo que seria perigoso eu incriminar um policial por mais que ele estivesse errado, que seria perigoso pra mim e para minha família, minha esposa e filhos. Eu, com medo, acabei assinando um documento desistindo deste processo. Mas o pior de tudo não foi isso. Fiquei sabendo depois por policiais amigos que também estavam neste trabalho de abordagem, que após descobrir que eu era um radialista e pessoa do bem e que teria ido fazer exame de corpo delito, que ele teria colocado todas as viaturas atrás de mim, que me pegaria e colocaria drogas em minha roupa, que me levaria preso e claro, seria a palavra de dezenas de policiais contra a minha, isso, se não fizesse algo pior comigo. Depois, quando eu estava acabando o trauma da policia, querendo confiar, gostar da policia, já que tenho membros da família que são militares, em 2009 ocorreu outro episódio envolvendo policial. Eu estava num bar que costumava frequentar, e ao sair, um homem forte, meio gordo, de chinelos e bermuda, aparentando estar bêbado ou algo parecido, me seguiu numa moto vermelha 150 cc. Ao ficar lado a lado comigo, me mostrou um revolver que estava em sua cintura. Com medo, imediatamente eu retornei ao bar, ele veio atrás, eu supliquei para que me dissesse o que estava acontecendo, já que ele apareceu do nada e sozinho e foi ali justamente com o proposito de me agredir. Sem dirigir uma palavra sequer, ele me deu um soco na boca. Depois, passado alguns dias, descobri que este cidadão agressor, era um policial da Rotam… Tenho 39 anos e qualquer pessoa pode vasculhar minha vida todinha que não vai descobrir uma briga minha, uma confusão sequer, nem no tempo da juventude nas escolas nem no trabalho, em lugar algum.. Sempre tive um espirito sereno, de paz e amor.. Claro, que por ser uma pessoa do bem, honesto e trabalhador e com receios de ser morto por pessoas como estes policiais, ou algo acontecer comigo por intermédio deles, me dirigi á pessoa ligadas a policia militar do estado de Goiás, fui até alguns superiores e contei estes acontecimentos, falei pra eles quem são as únicas duas pessoas que já me agrediram até hoje em toda minha vida. Não tenho inimizades na rua, nem na família e muito menos no trabalho. Graças a Deus sou rodeado de amigos e todos sabem, tanto de minha família quanto meus amigos, que jamais usei qualquer tipo de entorpecentes. Nem cigarro comum nunca coloquei na boca. Então amigos, esta minha opinião foi baseada no que aconteceu comigo, mas em momento algum eu serei radical, pois existem policiais maravilhosos como profissionais, defensor da população, quanto policiais corruptos e covardes que infelizmente mancham a classe. Ainda estou com trauma por tudo o que aconteceu comigo, mas no fundo, desejo muita paz, amor e saúde a todos os policiais! Sou admirador do trabalho do bom policial, pois eles correm risco todos os dias e ainda assim, se animam a exercer este trabalho perigoso para ajudar as pessoas do bem. Minhas opiniões contra algumas atitudes da policia não quer dizer que sou contra a policia ou o trabalho da mesma, pelo contrário, eu torço muito por eles. Se você é um policial do bem, honesto, pai de família e dedicado, não se sinta ofendido com minhas palavras, pois também sou do bem e quero ver um estado cada dia melhor, um povo feliz e realizado. Agora pode se perguntar; Duas agressões e as duas vezes em bares? Digo que isso não tem nada a ver, O fato de eu frequentar bares não tira de mim, minha moral, meu caráter e minha responsabilidade. De qualquer forma, para se evitar fatos desta natureza, Nunca mais fui a bares. Se quero beber minha cervejinha, faço em casa, sozinho, com a família ou com os amigos.
    Uma semana abençoada e fiquem todos com Deus!!

    1. Celio, nao sou policial, tambem nao sabia desse drama. Desculpe se fiz mal a você postando essa mensagem. Espero que o tempo te traga paz e confiança.
      Abraços

      1. Obrigado José Taveira! Tá vendo? quando existe compreensão, as coisas se tornam bem mais fáceis. Vamos esquecer este negócio de policia e falar de coisa boa.. Já senti que você uma pessoa bacana!!Sucesso pra você!!

  3. Caro Celio Carlos, concordo com suas colocaçoes, a respeito dos policiais, mas discordo com relaçao ao Neto Baiano, ser citado como cidadao. Desde quando um sujeito sai dirigindo alcoolizado, colocando a vida das pessoas em risco, pode ser chamado de cidadao do bem? O Neto Baiano, que deveria ser um exemplo, nao passa de um vagabundo e irresponsavel.

    1. Fernando, Obrigado por participar deste fórum sem ser agressivo com os companheiros. Isso sim, é a verdadeira democracia. Sempre que lembro do que aconteceu comigo, logo acho que a policia está sempre errada, mas reconheço que devo superar, pois numa corporação ou numa empresa qualquer, existem funcionários de todo tipo, os bons e corretos e os maus e desonestos. Sobre o Neto Baiano, ele demonstra nos jogos que é muito nervoso, talvez tenha de fato, ficado nervoso com os policiais naquele momento e acabou acontecendo o que todos já sabem.. Valeu!!

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