Igreja Católica: Credibilidade diminui nos últimos anos

A escolha do cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, como o primeiro papa latino-americano da história dá novo ânimo e traz esperanças aos católicos em todo o mundo.

Durante o papado anterior de Bento XVI, a Igreja Católica reuniu forças para investigar denúncias que envolveram alguns de seus sacerdotes. Mas apesar dos esforços, a imagem da Instituição não permaneceu ilesa.

Na última edição do Índice de Confiança Social (ICS), medido em julho de 2012 no Brasil, pelo IBOPE Inteligência, a Igreja Católica atingiu 71 pontos, numa escala de 0 a 100. Apesar de alto, o índice registrado está cinco pontos abaixo do que foi obtido em 2009, quando ocorreu a primeira medição do indicador.

Naquele ano, a Instituição chegou à marca de 76 pontos e, de lá para cá, o nível de confiança dos brasileiros na Igreja Católica sofreu quedas seguidas, passando para 73 pontos em 2010 e 72 pontos em 2011.

Na Argentina, terra do novo papa, o nível de confiança na Igreja Católica é menor que o registrado no Brasil. No país vizinho, a Instituição atingiu 56 pontos na medição de 2012.

Mas ao contrário dos brasileiros, a confiança dos argentinos sofreu oscilações de 2009 para cá. No primeiro ano do indicador, o nível de confiança registrado era de 58 pontos. No ano seguinte, o índice caiu para 53 pontos. Em 2011, o indicador voltou a subir para 60 pontos, antes de cair novamente em 2012.

Religião no Brasil

De acordo com dados do Censo, de 1940 a 2010, o número de católicos no país passou de 95% da população para 65%. E no mesmo período, os evangélicos cresceram de 3% para 22% dos brasileiros.

Ao longo desses setenta anos, também aumentou o número de pessoas que se declaram sem religião. O grupo cresceu de 0,4% para 8% da população.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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