Estreia de narrador Cléber Machado no UFC foi discreta

A estreia de Cléber Machado nas narrações de MMA, no UFC 156, na madrugada de sábado para domingo, foi discreta. Ele evitou as gafes e os bordões. E segurou a emoção na narração, mesmo quando Antônio Pezão nocauteou Overeem. Um estilo diferente ao de Galvão Bueno na sua estreia no esporte.

Se Galvão, quando narrou pela primeira vez no UFC, em 2011, se saiu com o histórico bordão “Gladiadores do terceiro milênio”, Cléber parecia apenas não querer se comprometer. “Pra você ligado na Globo, a gente começa a acompanhar mais uma edição do UFC direto de Las Vegas” foi sua frase inicial, da mesma maneira com que inicia suas narrações de futebol.

Durante as quatro lutas transmitidas (quatro do card principal, todas com brasileiros vencedores), ele muitas vezes optou por ficar em silêncio e deixar Cigano, sua terceira atuação como comentarista, explicar os golpes e as ações das lutas.

No nocaute histórico de Pezão, Cleber soltou um: “Já era, já era, já era! Nocaute Pezão!”. A empolgação ficou por conta de Cigano, que a cada golpe de Pezão na sequência que garantiu seu nocaute tinha que abafar o microfone, já que vibrava junto com o lutador.

Já quando José Aldo defendeu o cinturão dos pesos penas, em decisão por ponto, Cléber preferiu esperar o anúncio e simplesmente traduziu o que foi dito, sem comemorar ou vibrar com a vitória do brasileiro.

Machado costumava narrar boxe quando o esporte ainda tinha espaço na Globo. Desde que o UFC assinou contrato com a emissora carioca, apenas Galvão Bueno e Sérgio Maurício fizeram as narrações. Mais uma vez com transmissão em atraso de 30 minutos, por força de contrato. A Globo transmitiu a reprise das lutas principais a partir das 3h da manhã.

 

 

 

 

 

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