O “Globo Esporte”, em 2012, registrou a sua menor audiência desde 2000. Neste ano, a atração comandada por Tiago Leifert marcou 10 pontos de média. O melhor ibope do programa esportivo, no período, foi justamente em 2000, quando alcançou a marca de 16,9 pontos. Desde então, o “Globo Esporte” só viu a sua audiência diminuir. Leifert assumiu a atração em 2009 e foi responsável por algumas mudanças em seu formato.
A volta de Malu Mader às 19h, em “Sangue Bom”, o remake de “Saramandaia”, a segunda versão do “The Voice”, o “BBB 13”, a Libertadores e o Campeonato Brasileiro. São as prováveis colunas da programação da Globo no próximo ano. A emissora teve em 2012 suas piores audiências mensais (em março e em outubro), mas ainda continua líder com folga: sua média de ibope, tanto no PNT como na Grande SP, é maior que a de todas as concorrentes somadas. Outro ponto a ser levado em consideração é que o preço do anúncio da Globo tem crescido, a despeito de seu menor ibope –inclusive no futebol. A causa disso é o que se chama, na publicidade, de “entrega”: a emissora, mesmo com ibope menor, tem “entregado”, ou dado retorno suficiente aos anunciantes. Isso faz com que eles permaneçam fieis. Outro motivo é o famoso e generoso “bônus” que a emissora dá às agências publicitárias, que faz com essa fidelidade seja, digamos, maior ainda. Outros veículos de comunicação também pagam esse bônus às agências, mas nenhum chega nem ao calcanhar dos valores pagos pela Globo. Mesmo assim a emissora sabe que não cabe perder mais terreno. No passado não muito remoto, o ibope da Globo já chegou a ser três vezes maior que o das concorrentes, que, definitivamente, vão comendo pelas beiradas.
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