Padrão americano de rádio digital começa a ser testado no Brasil nos próximos dias

Testes com o padrão americano de rádio digital começam nos próximos dias. A garantia foi dada pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Paulo Bernardo, durante uma audiência na Câmara dos Deputados.

Os testes vão ser realizados em rádios AM e FM, de baixa, média e alta potência. Emissoras de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte vão participar das experiências.

O Ministério, pra quem ainda não sabe, está testando algumas tecnologias de rádio digital para escolher qual será adotada aqui no nosso país. Testes com o modelo europeu, por exemplo, já foram feitos.

Depois que as possibilidades forem esgotadas, o Ministério de Ciência e Tecnologia vai avaliar os resultados para decidir qual deve ser o padrão do rádio digital brasileiro.

 

 

Radio2.

Comentarios Recentes

  1. Bom dia Auvaro.

    Quanto a qualidade com certeza irá melhorar. A única coisa que penso, é com relação a sintonia fora dos grandes centros. Veja que, principalmente a noite, em locais ermos se consegue sintonizar emissoras neste atual sistema analógico. Imagino que digitalizando as pessoas irão ficar restrito a emissoras locais ou sem acesso nenhum dependendo do local.

    Auvaro, vc acha que estou certo no raciocínio ou já existe planejamento para resolver esse problema do acesso a lugares ermos?..
    Gostaria de saber mais sobre esse assunto.

    Obrigado..

    1. Boa tarde a todos, O único padrão que pode ser usado em AM, FM e Ondas Curtas é o DRM. Foi escolhido pela India e pela Rússia. E recentemente a Ucrânia.
      O IBOC HD Rádio já foi testado por aqui e não foi aprovado pelo instituto Mackenzy(SP).
      O ex ministro Hélio Costa chegou a desistir do IBOC. Por essas e outras razões precisa testar mais alguma coisa?
      Esse não é um país sério mesmo.

  2. Peço que leiam mais sobre o assunto em http://www.drm-brasil.org ou em blogs como Luis Nassif OnLine: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/proposta-da-radio-digital-mundial

    Proposta da Rádio Digital Mundial
    Enviado por luisnassif, qui, 22/03/2012 – 21:04
    Autor:
    Equipe DRM Brasil
    Por marcelosoaressouza

    O Rádio Digital Mundial (Digital Radio Mondiale) opera com qualidade tanto nas bandas do AM (Ondas Médias e Ondas Curtas) quanto na faixa do FM, satisfazendo a exigência do MiniCom (Portaria 290).

    O Rádio Digital Mundial é extremamente flexível, possibilitando às emissoras adaptarem a robustez do sinal de acordo com a área de cobertura desejada. Sua capacidade de operar na faixa de Ondas Curtas permite um alcance continental potencializando a integração regional (América Latina e Caribe) e intercontinental (Sul Global).

    O Rádio Digital Mundial não representa apenas a atualização tecnológica do rádio, mas se configura como uma nova plataforma multimídia que pode ser incluída em diversos dispositivos eletrônicos como telefones celulares, tablets e GPS, permitindo novos serviços comerciais a já conhecida radiodifusão.

    Com o Rádio Digital Mundial, o Estado brasileiro potencializa sua comunicação e serviços, ampliando o alcance das emissoras públicas, comunitárias e educativas, algo que nenhum dos outros padrões permite.
    >O Rádio Digital Mundial é um padrão global reconhecido pela ITU (agência da ONU para tecnologias de informação e comunicação), desenvolvido e gerido por um consórcio internacional aberto. Já o outro padrão considerado para adoção pelo Brasil, o HD Rádio, é propriedade de uma empresa estadunidense, a Ibiquity. Este sistema, além dos royalties envolvidos, contém segredos industriais como o codec de áudio, que é uma “caixa preta”.

    O padrão técnico Digital Radio Mondiale é aberto. Considerando que já existe desenvolvimento em software livre para sua implementação, permite que universidades, centros de pesquisa e empresas possam facilmente inserir novas funcionalidades ao sistema.

    Acreditamos, portanto, que o DRM apresenta-se como a melhor opção para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Rádio de Digital – SBRD.

    Conheça mais: http://www.drm-brasil.org

    Senhores

    O rádio precisa incorporar meios de comunicação “interativos” como a internet para sobreviver no futuro.

    Delay em sistemas digitais não se pode evitar.
    Assim como na TV digital, o delay existirá no rádio digital. Com DRM o delay gira em torno de
    aproximadamente 4 seg.

    Acredito que no futuro os equipamentos processem tão rápidamente os sinais digitais que
    este delay venha a diminuir bastante ou, quem sabe, chegar a quase zero.

    Enquanto isso, poderíamos criar uma lei que proiba a comemoração do gol antes dos
    primeiros 4 segundos……heheheheh….vai ser útil para o rádio e até para a TV digital….hehehehehe

    Receptores: se a falta ou o custo dos receptores fosse impedimento para a escolha de padrões para
    sistemas digitais, a TV digital brasileira nunca tinha começado.

    O mais importante em todo este processo é que a cinco anos atrás nem se considerava o DRM na
    disputa dos padrões do SBRD (Sistema Brasileiro de Rádio Digital) e na atualidade, é um concorrente
    fortíssimo na solução brasileira, latinoamericana e porque não mundial do rádio digital.
    >PORTARIA No- 290, DE 30 DE MARÇO DE 2010

    Institui o Sistema Brasileiro de Rádio Digital – SBRD e dá outras providências.

    O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87,
    parágrafo único, inciso IV, da Constituição, e considerando o disposto no art. 27, inciso IV,
    alínea “b”, da Lei no 10.683, de 27 de maio de 2003, resolve:

    Art. 1o Fica instituído, por esta Portaria, o Sistema Brasileiro de Rádio Digital – SBRD.
    Art. 2o Para o serviço de radiodifusão sonora em Onda Média (OM) e em Frequência Modulada (FM) deve ser adotado padrão que, além de contemplar os objetivos de que trata o art. 3o, possibilite
    a operação eficiente em ambas as modalidades do serviço.
    Art. 3o O SBRD tem por finalidade alcançar, entre outros, alcançar os seguintes objetivos:
    I – promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso
    à tecnologia digital, visando à democratização da informação;
    II – propiciar a expansão do setor, possibilitando o desenvolvimento de serviços decorrentes da
    tecnologia digital como forma de estimular a evolução das atuais exploradoras do serviço;
    III – possibilitar o desenvolvimento de novos modelos de negócio adequados à realidade do País;
    IV – propiciar a transferência de tecnologia para a indústria brasileira de transmissores e
    receptores, garantida, onde couber, a isenção de royalties;
    V – possibilitar a participação de instituições brasileiras de ensino e pesquisa no ajuste e
    melhoria do sistema de acordo com a necessidade do País;
    VI – incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais;
    VII – propiciar a criação de rede de educação à distância;
    VIII – proporcionar a utilização eficiente do espectro de radiofreqüências;
    IX – possibilitar a emissão de simulcasting, com boa qualidade de áudio e com mínimas interferências
    em outras estações;
    X – possibilitar a cobertura do sinal digital em áreas igual ou maior do que as atuais, com menor
    potência de transmissão;
    XI – propiciar vários modos de configuração considerando as particularidades de propagação do sinal
    em cada região brasileira;
    XII – permitir a transmissão de dados auxiliares;
    XIII – viabilizar soluções para transmissões em baixa potência, com custos reduzidos; e
    XIV – propiciar a arquitetura de sistema de forma a possibilitar, ao mercado brasileiro,
    as evoluções necessárias.

    OBS: O DRM ( DRM30 de 0 a 30 Mhz e o DRM+ de 30 a 3.000 Mhz) é o único sistema de rádio digital mundial que pode atender todas as normativas acima.

    Ataliba Zandomenego Filho
    Membro fundador do DRM-Brasil – http://www.drm-brasil.org
    Graduando em Eng Elétrica-Telemática – UNISUL
    PX (PX5B8091) e Radioamador (PP5AZF)

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