‘Texto foguete’ proibido. Copa de 2014 não permitirá merchan durante jogos

O merchandising nas transmissões esportivas já teve restrições na última Copa do Mundo, realizada ano passado na África do Sul, e deverá ter ainda mais no próximo mundial, em 2014, que terá o Brasil como país sede. A possível interferência da Fifa, entidade que organiza a competição, foi lamentada pelo diretor da Estadão/ESPN, Márcio Lino, e pelo diretor de projetos especiais do Sistema Globo de Rádio, André Mizrahi.

Durante o painel “A Copa do Mundo é nossa e já começou”, realizado nesta quinta-feira (19/5) como parte do Brasil Rádio Show, evento realizado em São Paulo, ambos executivos declaram que, com a proibição das propagandas durante os jogos, será mais difícil conseguir adquirir patrocinadores durante o mundial. “Logo no filé mignon da Copa, onde têm muitos  anunciantes interessados”, não será permitido fazer merchan”, lamentou Mizhari.

Além de não poder fazer os chamados ‘texto foguete’, os merchandisings durante os 90 minutos de uma partida de futebol, as rádios terão mais um empecilho para conseguirem renda para a cobertura do mundial no Brasil: é obrigatório negociar primeiramente com os patrocinadores oficiais da Fifa e os parceiros específicos do torneio em 2014. Somente depois que essas marcas não quiserem patrocinar, as rádios poderão correr atrás de outras empresas.

“Só é permitido (merchan) na bola rolando se for patrocinador Fifa”, comentou Lino, ao revelar que além de ter prioridade nas negociações com as emissoras de rádios, as marcas que investem na entidade máxima do futebol não terão a proibição do ‘texto foguete’.

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