O levantamento Ipsos The Most Influential Brands apontou três gigantes da tecnologia como as marcas mais influentes entre os brasileiros. Google ocupa o topo de ranking, seguido por Microsoft e Facebook, respectivamente. As empresas superam líderes de mercado de setores como telefonia e bens de consumo.
Samsung e Youtube figuram na lista em quarto e quinto lugar, respectivamente. Nestlé, Johnson&Johnson e Colgate também aparecem no ranking. Além da forte presença de marcas internacionais no levantamento, as brasileiras Natura e Havaianas marcam presença entre as 10 mais influentes entre os consumidores.
Chief operating officer da Ipsos Canadá e idealizador do estudo, Steve Levy afirmou que marcas são mais que logos corporativos, que possuem significado, personalidade, até mesmo atitudes. “Quando perguntamos qual é a mais confiável, qual tem a presença mais forte ou qual é a mais fácil de engajar-se, a resposta pode ser pessoal. Isso ocorre porque nós, cada vez mais, nos identificamos e nos definimos por essas identidades corporativas, algo que dá a essas marcas algo que podemos medir: a influência”.
A pesquisa, realizada pela Ipsos desde 2012 em 21 países, analisa as marcas e seu poder de influência no cotidiano e no comportamento dos consumidores. No Brasil, o levantamento ouviu mil pessoas por meio de painéis online.
O levantamento avalia como consumidores associam cada marca aos 57 atributos apresentados, que medem desde se a marca faz parte do vocabulário diário do consumidor, até sua relevância no dia a dia dos entrevistados. Além de elencar as empresas por sua influência, o estudo ajuda a entender como outras dimensões estão correlacionadas.
No Brasil, os principais drivers de influência foram Liderança e Inovação, item que respondeu por 37% da composição de respostas. Além disso, Responsabilidade Social (28%) e Confiança (16%), mostraram que, no cenário atual, as marcas líderes são a escolha certa em momento que não vale arriscar. “São marcas de referência que criaram vínculo muito forte com o brasileiro”, dizem os criadores do estudo.
Segundo a Ipsos, o levantamento também indica que a questão da ética ganha importância com os brasileiros mais ativos nas discussões sociopolíticas e ambientais, usando frequentemente as redes sociais para se manifestarem. Presença (13%) e Engajamento (6%), mesmo com menor peso, também contribuem na construção de influência.