Trote. Assim pode ser definido o que ocorreu na sede do Grupo Estado na tarde desta segunda-feira, 23. Uma ameaça de bomba fez com a direção da empresa de comunicação esvaziasse o prédio localizado no Bairro do Limão, zona norte da capital paulista, e chamasse a Polícia Militar. A rádio Estadão FM 92.9 chegou a ficar fora do ar.
Segundo o Estadão.com.br, em nota publicada às 16h29 desta segunda, o alerta de que um artefato teria sido instalado nas dependências da companhia partiram por meio de uma ligação anônima. Após o telefonema, os colaboradores foram retirados do prédio e permaneceram no estacionamento da empresa por alguns minutos.
“Após uma varredura no local realizada por equipe especializada, os funcionários foram autorizados a retornar aos seus postos”. No prédio do grupo, funcionam departamentos administrativos, comerciais e as redações do jornal O Estado de São Paulo, Estadão.com.br, Agência Estado, Rádio Estadão e Rádio Eldorado.
História repetida?
A ameaça desta segunda-feira aconteceu 32 anos depois de a sede do Estadão ter sido alvo de uma bomba. Em 14 de novembro de 1983, “um dispositivo, com fios ligados à bateria e uma bomba-relógio, que detonou dois botijões de gás” explodiu no estacionamento. Ninguém ficou ferido. Ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Cláudio Guerra reivindicou a autoria do crime em 2012.
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