Narrador da Rádio Gaúcha é criticado por jogador Rafael Moura do Inter

Durante a crise técnica que resultou em uma seca de gols de 777 minutos, quebrada no último sábado quando foi às redes na vitória sobre o Atlético/PR Rafael Moura tem se dividido entre as atuações em campo e comentários em notas oficiais sobre as repercussões de seus desempenhos.

Depois de manifestar por escrito e afirmar que não entendia os motivos das vaias que recebeu durante o jogo contra o Figueirense, o centroavante divulgou uma nota nesta segunda feira (22/09). Desta vez, mostrou-se incomodado com a narração da Rádio Gaúcha do gol que marcou diante dos paranaenses.

— A infelicidade que tive durante 777 minutos sem marcar gol foi a mesma que o locutor da Rádio Gaúcha, Luiz Augusto Alano, conseguiu em apenas sete segundos durante a narração do meu gol, que garantiu a vitória do Inter diante do Atlético-PR: “Gol do Internacional! Gol de Rafael Moura merece mais um grito, porque sabe lá Deus quando ele vai fazer mais um”… Aceito todo e qualquer tipo de crítica construtiva, mas o que minha família (filhas, pais e esposa) ouviu no momento de maior alegria do futebol foi uma tremenda falta de respeito — escreveu, antes de completar:

— O que não posso é achar normal nem aceitar calado um formador de opinião de um dos veículos de comunicação mais importantes do país tripudiar em cima de uma carreira honesta, construída à base de muito suor e dedicação. É muito difícil conviver com pessoas que sentem prazer em denegrir o trabalho alheio, que não sabem expor seu ponto de vista de uma forma profissional e imparcial, como se espera de um bom jornalista.

Contatado, o narrador respondeu.

— A transcrição inteira do gol do Rafael Moura não é só a frase “sabe Deus quando ele vai fazer mais um”. Foi dito que ele procurou o gol, tirou a má fase, ele merece, Ave He-man…A narração é um momento, uma inspiração. Na hora optei por gritar duas vezes para homenageá-lo e o momento da quebra do jejum.  Não é comum gritar duas vezes por um gol. Vibrei com isso — disse, antes de desejar sorte e mais gols ao centroavante:

— Meu pai foi jogador de futebol, e sei o que a família de um atleta sofre com as críticas. O futebol para mim é alegria, emoção e, também, por que não, um pouco de corneta. Se na opinião do Rafael Moura passei do ponto, peço desculpas. Mas não foi e nunca será minha intenção. Assim como ele joga para o público, o ouvinte é o meu consumidor. Estamos sempre no limite. Não penso que foi ofensivo. Desejo sorte ao atleta e mais gols no clube.

http://youtu.be/QkO36unj0Kc

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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