Julgamento do caso Valério Luiz deve ser retomado nesta segunda; defesa de Sampaio tenta entrar com habeas corpus

O julgamento dos réus do caso Valério Luiz deve ser retomado nesta segunda-feira,7, em Goiânia. Porém, o advogado de Maurício Sampaio, que é apontado como mandante do assassinato do radialista, entrou com um habeas corpus preventivo para que seu cliente seja julgado no interior de Goiás.

“Sampaio acaba de entrar com um habeas corpus preventivo, temendo sair preso do Júri, e ainda com um pedido, pasmem, para que não seja julgado em Goiânia, mas no interior. Considero impossível que o TJ acolha esses absurdos, mas, com essa gente, todo cuidado é pouco!”, o advogado e filho da vítima , Valério Luiz Filho.

O cronista esportivo foi morte em julho de 2012 ao sair da rádio em que trabalhava no setor Serrinha, em Goiânia. A morte ocorreu após uma série de críticas árduas direcionadas a Maurício Sampaio e ao Atlético Clube Goianiense.

O ex-cartorário Maurício Sampaio afirmou, por meio do advogado Ricardo Naves, que não autorizou o escritório do também advogado Luiz Carlos Silva Neto a pedir a mudança de local do julgamento dos réus do caso Valério Luiz, que está marcado para esta segunda-feira,7.

O último adiamento do caso se deu por causa da saída de um dos integrantes do júri do hotel em que estava hospedado. O jurado alegou que teve um problema de saúde devido a intolerância à lactose e o Juiz responsável pelo caso, Lourival Machado, decidiu marcar novo julgamento para, pois a lisura do processo teria sido comprometida.

Maurício Sampaio disse à imprensa que irá comparecer ao tribunal. “Estarei no banco dos réus, mesmo sabendo que sou inocente”, disse, completando que, segundo ele, nunca fugiu e que é um cara que sofre. “Sentei no banco de réu sabendo da minha inocência. Tenho essa convicção”.

Além de Maurício Sampaio, são réus o sargento da Polícia Militar (PM) Ademá Figueiredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, o sargento reformado da PM, Djalma Gomes da Silva, o empresário Urbano de Carvalho Mota e o comerciante Marcos Vinicius Pereira Xavier.

 

 

 

 

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