Depois de 19 dias de competição, é hora da despedida das Olimpíadas de Tóquio 2020. Neste domingo, às 8h (no horário de Brasília), acontece a tradicional cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos mais atípicos dos últimos tempos. Disputado em meio a uma pandemia, o evento teve restrição de público em quase todas as sessões. Terminada a segunda Olimpíada na capital japonesa, o bastão será passado a Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024.
Com o lema “Mundos que compartilhamos”, a cerimônia vai abordar a união, a diversidade e a inclusão com a proximidade dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que começam no dia 24 de agosto. De acordo com a Comitê Organizador Tóquio 2020, a mensagem principal é de que, mesmo com a pandemia da Covid-19, o mundo permanece unido, compartilhando emoções, momentos e alegrias, propondo uma reflexão para o futuro.
O encerramento terá o tradicional desfile das delegações que disputaram as Olimpíadas, mas com um número de participantes menor, ao passo que aumentaram os casos de Covid-19 na capital japonesa e em pessoas ligadas aos Jogos. O evento marca ainda a passagem de bastão de Tóquio para Paris, responsável por sediar os Jogos Olímpicos de 2024.
O príncipe Akishino, irmão mais jovem do imperador do Japão e primeiro na linha de sucessão, fará o tradicional discurso de encerramento, que termina com o chamado à juventude do mundo para que se reúnam em Paris, daqui a três anos, para a 33ª edição dos Jogos Olímpicos.
Rebeca Andrade será a porta-bandeira do Brasil
Medalhista de ouro e prata nos Jogos de Tóquio, a ginasta Rebeca Andrade será a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento das Olimpíadas. Desta forma, a atleta de 22 anos e seu treinador, Francisco Porath, serão os únicos da delegação brasileira de ginástica artística presentes na cerimônia.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda não divulgou quantos integrantes da delegação do país vão participar do desfile. Na cerimônia de abertura, apenas quatro brasileiros desfilaram. A judoca Ketleyn Quadros e o levantador Bruninho, do vôlei, foram os porta-bandeiras.
Com a prata no individual geral e o ouro no salto, Rebeca tornou-se a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha olímpica na história. Além disso, ela também sagrou-se a primeira mulher do país a ganhar duas medalhas em uma única edição dos Jogos.
Ao som de “Baile de Favela”, a ginasta ainda disputou a final de solo, mas terminou em quinto lugar. Nada, no entanto, que tenha ofuscado a trajetória de Rebeca em Tóquio.
Assim como aconteceu no desfile de cerimônia de abertura, os países entraram em ordem determinada pelo alfabeto japonês. O Brasil será a 151ª delegação a desfilar neste domingo.