A Copa do Mundo motivou uma competição inusitada entre os parceiros oficiais da Fifa e do torneio, cujas marcas são exibidas alternadamente nas placas publicitárias ao redor do campo de jogo. Vizinhas de camarotes, as equipes de marketing dos patrocinadores disputam quem consegue emplacar uma maior exposição na mídia durante a transmissão dos jogos pela televisão. A métrica é simples: leva vantagem quem tem a marca exibida nos displays no momento em que os gols são marcados.
Embora não haja um score oficial, a Visa clama para si o título simbólico por ter a sua marca estampada sozinha nas placas no provável gol mais bonito do Mundial até aqui — o “peixinho” do atacante Van Persie na vitória da Holanda por 5 a 1 contra a Espanha. Em contraponto, a empresa tem o ônus de o gol de Camarões contra o Brasil ter saído justo quando a sua marca aparecia nos displays para o mundo inteiro.
No jogo do sábado 28, quando a seleção brasileira enfrentou o Chile, foi a vez de os executivos da Hyundai vibrarem com a exposição da marca em dois momentos chaves para a vitória nas disputas de pênaltis: tanto na cobrança de Alexis Sánchez, defendida por Julio César, quando no chute para fora de Gonzalo Jara, que definiu o embate, as placas ao redor de campo exibiam o logo da montadora sul-coreana.
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