A Globo determinou aos clubes com os quais acertou os direitos de TV do Campeonato Brasileiro (2012/2015) a destituição de Fábio Koff no Clube dos 13. Na próxima assembleia geral da entidade, os dissidentes vão cobrar a retirada da denúncia contra a emissora na Secretaria de Direito Econômica (SDE).
Como já esperam por uma negativa de Koff, os aliados da Globo articulam por uma nova assembleia para o impeachment do dirigente. O argumento será de que o presidente da entidade não respeita mais a escolha de seus filiados.
Para a destituição, basta dois terços da totalidade dos votos dos associados. A emissora tem contratos assinados com 14 clubes, e espera por outros no início da semana. O voto dos 13 sócios fundadores tem sempre peso três. Enquanto o dos efetivos vale apenas um.
Segundo o estatuto da entidade, no lugar de Koff assumiria o primeiro vice no C13, Juvenal Juvêncio, também desafeto da Globo. Só que o pedido para a destituição pode incluir outros membros da diretoria. Até que a emissora, a CBF ou a maioria dos clubes cheguem ao nome que considerem interessante.