Valor dos patrocínios esportivos na TV dos EUA supera 7,35 bilhões de dólares

O valor dos patrocínios esportivos alcançado na televisão dos Estados Unidos no ano passado superou os 7,35 bilhões de dólares, um aumento de 54 milhões de dólares em relação a 2016. Um dos principais motivos foi o tempo de conteúdo de TV gerado, que ficou em cerca de 134 mil horas. Os números divulgados pela Nielsen, empresa especializada em pesquisas e necessidades de mercado, são recordes.

De acordo com o estudo, milhares de marcas com sedes espalhadas pelo mundo enxergaram nos eventos relacionados ao esporte uma das melhores maneiras de alcançar seus objetivos e chegar aos seus respectivos públicos nos EUA. E isso não é de agora.

A curva dos valores investidos em patrocínios esportivos vem crescendo durante todo o século 21. E isso se deve especialmente ao tempo em que o conteúdo dos patrocinadores fica exposto nos próprios eventos, assim como em programas e noticiários. Em 2002, eram “apenas” 31 mil horas. Oito anos depois, em 2010, o número já chegava a 84 mil horas. Em 2017, já são 134 mil horas.

Para se ter uma ideia, marcas de setores que não têm tradição no esporte norte-americano, como bancos, serviços financeiros e seguros de saúde, aumentaram em 8% suas presenças nos eventos nos últimos três anos.

No entanto, as empresas do ramo de tecnologia é que lideram, seguidas dos videogames e marcas de eletrônicos de consumo. Exemplos não faltam, como o PlayStation, da Sony, na NBA e as várias marcas que vêm investindo na popularidade cada vez mais crescente dos eSports.

“Não é surpreendente que, hoje em dia, com as diferentes possibilidades de se conectar e se informar através da mídia, as empresas apostem em grandes orçamentos para este setor”, concluiu o relatório.

Entre as ligas de esportes, a líder em patrocínios continua sendo a NBA. Em seguida, vêm MLB e NHL. A Nascar fica na quarta posição, logo à frente da NFL, a maior “decepção” da lista, que alcança apenas a quinta colocação, mesmo com o Super Bowl. A imprensa especializada dos Estados Unidos acredita que a polêmica dos hinos nos jogos da NFL na última temporada atrapalhou a liga de futebol americano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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