As emissoras de rádio brasileiras que se deslocaram até Lanús para a cobertura da partida entre a equipe local e o Grêmio, válida pela final da Libertadores, enfrentaram grandes dificuldades. As linhas telefônicas solicitadas para a transmissão demoraram muito para serem instaladas na tribuna de imprensa que atendia a todos os profissionais. Apenas um técnico foi designado para todo esse processo e ele só chegou ao estádio La Fortaleza as 18h locais, faltando 2h45 para o pontapé inicial. Algumas emissoras passaram a falar diretamente do estádio pouco antes do pontapé inicial. Os programas pré-jogo tiveram de ser feitos quase que na totalidade diretamente dos estúdios, com algumas intervenções feitas por celular do pessoal que estava por lá. vale destacar que esse serviço da telefonia local não é feito de graça.
Outros relatos dão conta de que não havia equipamento de telefonia suficiente para todas as emissoras de rádio. Isso fez com que o técnico desse meia volta para buscar mais material que atendesse a todos. No total, foram 49 emissoras de rádio. As quatro emissoras de Porto Alegre (Gaúcha, Guaíba, Grenal e Bandeirantes) foram até Lanús. Outras do interior se fizeram presentes. A Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, também enviou profissionais para a cobertura in loco, mas não conseguiu transmitir o jogo na íntegra.
Ouça o relato feito por Nando Gross no microfone da Rádio Guaíba.
Fonte: Radioamantes
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Pois é meus amigos, esta é mais uma prova de que o off tube, além de moderno (pois até a Globo TV utiliza este recurso), é a solução para garantir uma boa transmissão. Além do mais, depois que inventaram o HD (imagem em alta definição) não justifica mais o narrador e o comentarista no estádio. Quando aos reporteres é uma missão muito difícil. Depois da zona mista os jogadores são blindados por seus empresários. As coisas mudaram e a comunicação deve mudar também