Globo admite que ausência de piloto brasileiro preocupa para temporada 2018

Com contrato garantido com a Formula -1 até 2020, quando acaba a vigência de acordo do GP Brasil, a Globo admite que a ausência de um piloto brasileiro em 2018 causa temor em relação à audiência.
“Como em qualquer outra modalidade, não ter um brasileiro é um ponto negativo. Apesar de ainda ter um público fiel, com um brasileiro certamente esse número seria maior. Se for vencedor então, mais ainda”, afirmou a emissora.
Único piloto do país ainda na categoria, Felipe Massa disse que se aposentara após a etapa de Abu Dhabi, que fecha a temporada de 2017, no dia 26 de novembro. Para o ano que vem, a Globo já tem todas as suas cotas de patrocínios fechadas. As transmissões terão apoio das empresas Cervejaria Itaipava, NET, Nivea, Renault do Brasil, Santander e Tim. As marcas já são parceiras neste ano e podem explorar as placas publicitárias em Interlagos.
A emissora transmite a F-1 desde o início da década de 1980. Assim como aconteceu na atual temporada, as três corridas vespertinas que coincidem com horário de transmissão do futebol (Canadá, Estados Unidos e México) não terão exibição ao vivo em TV aberta em 2018.
Nesses casos, a transmissão será feita ao vivo no SporTV. Os compactos serão exibidos depois do Fantástico, na Globo. Existe ainda a possibilidade de que o mesmo ocorra com outras três corridas: França, Áustria e Reino Unido, que ocorrerão durante a Copa do Mundo da Rússia, entre junho e julho.

O SporTV teve Galvão Bueno na transmissão do GP dos EUA deste ano, que consagrou Lewis Hamilton como tetracampeão mundial. Foi a primeira narração do locutor em TV fechada.
“A cada ano reavaliamos nossos consumidores e seus hábitos e interesses. Para 2018, manteremos esse modelo”, informou a Globo via assessoria de imprensa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Folha de São Paulo

 

Comentarios Recentes

  1. No passado a a Globo conseguia ‘parir’ pilotos. Achava um jovem que se destacava em outra categoria do automobilismo, fazia lobby com empresas para a bancar o aspirante a ídolo e o lançava como o ‘grande talento da nova geração’. Agora, com a crise que na economia, onde várias empresas brasileiras abrem parcerias com o capital estrangeiro, vai ser difícil lançar alguém, pois sabem que o retorno financeiro será bem maior para a emissora de TV do que para o patrocinador (que assume o maior risco).

  2. A Globo podia transmitir o CAMPEONATO MUNDIAL DE MOTO VELOCIDADE. É super emocionante e dá audiência. AUVARO MAIA, voce que tem moral la na GLOBO, dá essa ideia pra eles. Um abraço. Ricardo Lima.

    1. É isso ai Ricardo, concordo plenamente ainda mais que nessa categoria o tal de “piloto filhinho de papai” não funciona… para pilotar uma máquina em duas rodas tem que ser do ramo mesmo….. já em quatro rodas o que mais tem é riquinho ou filhinho de papai…

      Não sei se vc é filho do saudoso J. Jr. mas se for é uma das exceções, de que é muito bom no rádio ou tv esportiva, com personalidade própria, independente de ser filho do J. Jr…..
      Não sei porque não está atuando na rádio ou tv… Até e boa sorte…

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