Deputado André Figueiredo assume Ministério das Comunicações

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (2) a reforma ministerial do governo, com redução de 8 das 39 pastas. O PMDB aumentou a participação no ministério, com sete pastas. O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). André Figueiredo (PDT-CE) vai assumir o Ministério das Comunicações, substituindo Ricardo Berzoini (PT-SP), que está no cargo desde o início do segundo mandato da presidente Dilma e que assumirá a Secretaria de Governo.

Dilma fez o anúncio em um discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer. Ela iniciou o discurso dizendo que todas as ações desenvolvidas buscaram construir um Estado “ágil”, baseado na meritocracia. “Queria dizer aos senhores que todos os países, todas as nações que atingiram desenvolvimento construíram estados modernos. Esses estados modernos eram ágeis, eficientes, baseados no profissionalismo, na meritocracia e adequados ao processo de desenvolvimento que cada país estava criando. Nós também temos que ter esse objetivo”, disse.

Dilma anunciou que vai extinguir oito ministérios, que serão fundidos em pastas comandadas por apenas um ministro. “Nós estamos começando por reduzir oito ministérios. Vamos integrar pesca a agricultura. Vamos também extinguir a Secretaria de Assuntos Estratégicos e as atribuições que remanescerem serão integradas ao Ministério do Planejamento.  A Secretaria-Geral será extinta e transformada em Secretaria de Governo. O Gabinete de Segurança Institucional manteremos em gabinete militar ligado diretamente à Presidência da República. Também integrará a Secretaria de Governo a Secretaria de Micro e Pequena Empresa e Secretaria de Relações Institucionais”, anunciou.

Escolhido pela presidente Dilma Rousseff para comandar o Ministério das Comunicações, o líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), orientou a bancada do partido a votar contra as primeiras medidas de ajuste fiscal do governo, como as que restringiram o acesso ao seguro-desemprego e à pensão por morte. Com postura crítica à política econômica do governo, Figueiredo chegou a dizer que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, compromete projetos sociais do governo e que não garante “segurança” ao mercado.

Formando em economia e, posteriormente, em Direito, pela Universidade Federal do Ceará, Figueiredo teve o primeiro contato com a política aos 17 anos, quando se filiou ao PDT, em 1984. Desde então, nunca mudou de partido. O primeiro cargo político foi como secretário do Esporte e Juventude do Ceará, em 2003. Em 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tornou secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ficando a frente do cargo até março de 2010, quando deixou o posto para concorrer a deputado federal, sendo eleito em outubro do mesmo ano. Em 2013, André Figueiredo foi escolhido para a liderança do PDT na Câmara, posto que ocupa até hoje. Em 2014, foi reeleito deputado federal e líder da bancada do partido na Casa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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