O Brasil aparece em terceiro lugar no ranking latino-americano dos países mais perigosos para a atividade profissional dos jornalistas, de acordo com a organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF).

O relatório da ONG contabiliza os assassinatos de profissionais de imprensa entre janeiro de 2000 e setembro de 2014, e o México acumulou o maior número de casos (81), seguido pela Colômbia (56), pelo Brasil (38), e por Honduras (27).

“Os quatro países registraram 202 assassinatos de jornalistas, blogueiros, comunicadores sociais e colaboradores dos meios de comunicação”, diz o texto. “Muitos foram vítimas da própria ânsia por denunciar as violações dos direitos humanos, o crime organizado e a corrupção.”

A RSF observa que, embora nenhum desses países esteja formalmente em guerra, México e Brasil enfrentam a ação dos cartéis do narcotráfico, enquanto a Colômbia segue às voltas com o conflito entre Exército, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita.