Levantamento da Abert aponta regiões com mais dificuldades para migração do AM para FM

O Dia do Rádio, foi realizado no encerramento da SET Expo 2014,  em São Paulo. Comandado pelo diretor técnico da Aesp, engenheiro Eduardo Cappia, o painel sobre a migração das rádios AM contou com a participação da diretora do departamento de Outorgas e Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, advogada Denise Menezes de Oliveira, dos engenheiros José Mauro de Ávila e André Cintra, e do diretor comercial da Shively Labs no Brasil, Jonathan Corkey.

Durante a explanação de André Cintra, ele mostrou as premissas do estudo de preliminares de viabilidade técnica para a adaptação das rádios que estão no dial AM para o FM. Em primeiro, há o estudo sobre os canais vagos e reservas do plano FM. Também a viabilização do canal 6 da TV analógica e as rádios comunitárias, os critérios adotados para a migração, os canais adjacentes e possíveis interferências e o método, chamado “Ponto a Ponto”, com estudo da população coberta e interferida pelas novas frequências.

Cintra ressaltou durante sua explanação, que o processo de migração terá ainda um estudo de quem deve ir para o estendido e quem pode ter solução padrão na faixa normal. De acordo com as informações do engenheiro, há regiões em que a adaptação é de “difícil solução” para a faixa normal. Este é o caso do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Há também estado com “problemas maiores”, como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Há ainda o estado de São Paulo, que foi dividido por regiões. Segundo Cintra, as regiões da Grande São Paulo, Campinas, Santos, São José dos Campos e Ribeirão Preto são consideradas “dificílimas”, pela quantidade de rádios. Já as regiões de São José do Rio Preto, Bauru, Presidente Prudente “devem ter solução”.

Ele também mostrou estados com problemas nas capitais e regiões metropolitanas onde “talvez se consiga solução” para a adaptação à faixa normal. Nestes casos, Cintra apontou os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco, no Nordeste, e Santa Catarina no Sul. Vale ressaltar que estes estudos são para a adaptação à faixa atual do FM. Onde não houve possibilidade, as rádios irão migrar para a faixa estendida.

 

 

 

 

 

 

 

 

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