Até times da Serie D terão patrocínio da Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal decidiu mudar a estratégia de patrocínio a times de futebol nesta temporada. Em vez de acrescentar outras equipes da série A à sua carteira de assistidos, o banco estatal procurou equipes da segunda e da terceira divisões para regionalizar a marca, em especial no Norte e Nordeste.

A mudança de rumo foi embasada por uma pesquisa do Ibope que revelou que, mais do que o patrocínio a Corinthians e Flamengo, que contam com as maiores torcidas do País, os brasileiros consideraram positivo o apoio do banco estatal a clubes como a Chapecoense, de Santa Catarina. O Verdão do Oeste fez sua estreia na elite do futebol nacional depois de uma campanha brilhante na Série B, sem deixar a zona de classificação em momento algum.

A Caixa vai liberar em torno de R$ 100 milhões a clubes de futebol nesta temporada, valor que a coloca, de longe, como a maior patrocinadora dos times brasileiros. A cifra é 25% maior do que o banco estatal pretende investir em esportes olímpicos e paralímpicos (R$ 80 milhões) em 2014.

O diretor de marketing da Caixa, Clauir Luiz Santos, disse que o banco decidiu patrocinar times para rejuvenescer a marca. “No futebol, compramos a visibilidade de ter a marca toda quarta e domingo na transmissão dos jogos, em sete dos vinte clubes da primeira divisão. Nos esportes olímpicos e paralímpicos, temos historicamente uma causa a defender”, afirmou.

Para agregar valor à marca, o banco deixou de lado a lista com todos os pedidos de times da primeira divisão do Brasileirão – a reportagem apurou que, entre os times da série A, só o Fluminense não pediu patrocínio à Caixa – para buscar os novos contemplados no Norte e no Nordeste.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Estado de São Paulo

Comentarios Recentes

  1. Bom dia.

    Auvaro, como na outra matéria que você publicou, http://blog.auvaromaia.com/2014/04/19/governo-federal-bate-recorde-de-investimento-em-publicidade/, o governo federal está gastando uma fortuna em publicidade, como se tudo estivesse muito bem em nosso país.
    A caixa fica colocando dinheiro em cofres times de futebol sem saber de nada da administração dos mesmos, ninguém sabe, a não ser os eternos diretores e presidentes de times.
    E isso me remete a vários questionamentos
    1- Esse dinheiro serve para propaganda para partido se eternizar no poder, visto que o futebol pesa e é uma “paixão” nacional?
    2- Será que parte desse dinheiro volta de forma ilegal para um caixa partidário?
    3- Será que é para comprar opinião dos donos dos veículos de informação, como no caso das propagandas maciças em rádios e tv’s? Lembram caso da jornalista do SBT que falou sobre a fragilidade das leis penais e a emissora sofreu ameaça de retirar a publicidade? Esse caso prova que o dinheiro gasto é só para comprar opinião, pois se fosse para outra coisa a emissora não teria sofrido esse tipo de ameaça. Mas a capacidade de domínio do eleitor é tanta que o governo faz tudo descaradamente sem se preocupar que isso poderia lhe trazer complicações eleitorais.
    Não sei até quando a parte da população honesta que trabalha e produz dinheiro vai aguentar essa situação, pois alguém paga essa conta da má gestão, da corrupção, dos desvios, dos cabides de emprego e mil outras formas de surrupiar o erário público. Um dia essa vaca seca o leite ou vai ter que trabalhar sob regime escravo, presa comendo ração e fornecendo leite dentro de um cubículo sem direito a nem mugir.
    O povo que acorde, e comece a pensar em honestidade, boas gestões dos políticos, pois o Brasil está caminhando para um retrocesso violento, onde estão explodindo os índices de violência, de impunidade, de saúde básica precária e um punhado de outras coisas.
    E a cobrança da sociedade deve ser atuante em qualquer partido dominante ou que venha assumir o poder, se ficar nessa inanição, qualquer partido que entrar continua o processo e cada vez mais afundando nosso Brasil. Não adianta ficar ai fazendo algumas obras, dando cartões que vai resolver alguma coisa. O que precisa e que os políticos NÃO o querem são as reformas urgentes, como a tributária, eleitoral, penal, trabalhista, judiciária… enfim novas leis que coloquem esse país no rumo e a certeza de que quem produz que o dinheiro seja gasto honestamente e com excelência de gestão, onde seria fácil detectar, punir rapidamente e severamente casos como de corrupção, latrocínios, roubos etc.
    Não mudando as bases o país continua no atoleiro, com poucos produzindo e muitos surrupiando.

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