O SBT divulgou uma nota à imprensa dando o veredicto final sobre o caso de Raquel Sheherezade. A jornalista continuará no comando do telejornal SBT Brasil, dividindo a bancada com Joseval Peixoto, mas ambos não poderão mais emitir opiniões da forma como vinham fazendo. A partir dessa decisão, a responsabilidade pelo posicionamento editorial passa a ser da emissora.
Como uma concessão pública, o SBT foi questionado por permitir que seu espaço fosse utilizado para estimular a violência. A apresentadora, por exemplo, defendeu os agressores do menor que foi preso com uma corrente em um poste no Rio de Janeiro. A deputada Jandira Feghalli, em decorrência disso, solicitou ao governo que interrompesse a publicidade oficial na emissora.
Confira a nota do SBT.
NOTA À IMPRENSA
Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.
Comentarios Recentes
Os governantes calaram ambos por estarem falando muitas verdades e não só por esse caso isolado da Rachel Sheherazade.
Esse é o resultado e se criticar o governo. Lembram do Kajuru??? Preciso dizer mais nada não!!!!!!
Ridículo SBT. Não esperava. Kd a liberdade?. Já somos bem grandinhos pra ouvir uma opinião e concordar ou não. No caso da opinião da Raquel eu concordo. Aliás ela não disse nada dimais só disse q era compreensivo aquela atitude.
Um retrocesso! Um nojo! Mas uma voz calada a força para atender a elite hipoteticamente manipulável e suja!
Cá entre nós, na minha opinião, ela está censurada por pura incompetência mesmo.
Tudo bem ela ter uma opinião forte, ser crítica ao governo e etc e tal… mas o que determinou para que ela ficasse calada de agora em diante (além do corte da grana do governo federal), foi ela mesma.
O episódio derradeiro foi a defesa dela aos “justiceiros de Ipanema” – onde a jornalista aplaudiu os agressores de um suspeito de roubo, sendo que semanas depois, ao identificar os mesmos agressores, viram que eles também eram criminosos (membros de uma milícia)… Ou seja, uma jornalista que prega a Ética e a Moral, desceu a lenha em um criminoso, mas ao mesmo tempo elogiou outro grupo criminoso…. Aí meus caros, já era. Erro inadmissível
Além do mais, as opiniões delas são sempre retóricas, superficiais e sem embasamento de dados ou provas (erro cometido no caso dos justiceiros mostram isso).
Muitos estão falando que ela está afastada dos comentários por criticar o governo (e ela mesma falou isso)… Pura estratégia ‘de se arranjar um culpado’.
Se isso fosse verdade outros jornalistas já estariam afastados porque fazem críticas muita mais ferrenhas ao governo federal (como por exemplo o Arnaldo Jabor da Globo e toda a cúpula da revista VEJA, que todos os dias tecem críticas sobre críticas e nada lhes acontecem).
Acho que devemos parar de olhar os jornalistas (todos, de modo geral) como ‘heróis’ (quando falam o que querem) ou como ‘coitados’ (quando são impedidos de falarem asneiras). Afinal de contas ele é um profissional, e antes de mais nada, deve seguir um código de ética e de conduta social, uma vez que estes são formadores de opiniões.
O Caso da Raquel pode ser definido com outro adágio popular: “Quem conversa muito, dá bom dia a cavalo”… só que cavalo respondeu com um coice.