Na manhã de hoje (30/09), o réu Marcus Vinícius Pereira Xavier foi interrogado na sala de audiências da 2ª Vara Criminal de Goiânia. Estavam presentes todos os acusados, com seus respectivos advogados, bem como o Ministério Público e a Assistência à Acusação.
Como esperado, Marquinhos negou tudo e alegou ter sido coagido a confessar sua participação no crime. Nesse momento, foi interpelado pelo Promotor de Justiça Paulo Pereira dos Santos, que acompanhou as investigações, estava presente nos depoimentos do açougueiro e esclareceu não ter existido qualquer agressão ou coação ilegal por parte da Polícia Civil.
Marcus Vinícius confirmou que conhecia o sargento Da Silva, mas negou ter conhecido o cabo Ademá Figueredo. Alguns dias antes, porém, o açougueiro juntara aos autos declaração registrada em cartório na qual afirmou ter conhecido, sim, o cabo Figueredo. A contradição não foi explicada.
Em depoimentos constantes no processo, o próprio pai e um primo de Marquinhos confirmam a participação do açougueiro na execução de Valério Luiz. Sobre isso, o réu nada soube explicar.
Essa foi a última audiência de instrução do caso, que em breve entrará na fase de alegações finais. Após, o juízo da 2ª Vara Criminal deverá decidir se os réus serão submetidos ao Júri Popular.
veja novamente as confissões feitas por Marcus Vinícius e seu advogado, inclusive na oitiva irregular realizada pelo delegado Manoel Borges, em abril deste ano:
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Auvaro, ele alegou ter sido coagido por quem para confessar a participação no crime????
Pelo sargento Da Silva e o cabo Ademá Figueredo.